segunda-feira, 8 de junho de 2009

HARPYA

A primeira vez que vi uma medusa foi na Sessão da Tarde, num filme impróprio - As Sete Faces do Dr. Lao - praquele tipo de horário - às três e meia de uma quarta qualquer, tendo como companhia o vento tropical que esvoaçava a cortina da janela e a minha vó, que fazia croché no sofá atrás de mim. Eu era um menino assustado com um copo de Kisuke de uva na mão e umas bolachas de água e sal num pratinho ao lado.


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Não sei quando Raoul Servais viu uma harpya pela primeira vez. Nem importa. O importante, aqui, é que o cara soube projetar essa figura mitológica de forma esplendorosa e assustadora na tela do cinema. Tanto que faturou a Palme D'Or em Cannes na categouria curta-metragem de animação.



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Nem loira nem medusa. A bola da vez chama-se "Harpya", um filme de 1978.

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