sexta-feira, 2 de outubro de 2015

SOBRE TERREIROS E CERÂMICAS

Hoje, vindo de Imperatriz pra Amarante, tanto terreiro agoado e bem barrido, tanto chão limpo da Mucuíba ao Pindaré, e entre os povoados, sempre uma mulher ou uma menina debaixo de um pé de manga lutando contra a última folha ou o derradeiro garrancho, com o esmero de quem passa um pano de chão, mas sem pano de chão, cerâmica ou detergente. Súbito atinei: "neste exaro momento minha mãe está derramando Veja na área lá de casa". E lembrei das tristes zeladoras das repartições públicas.

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