"Quando a criança era criança,
andava balaçando os braços.
Desejava que o riacho fosse rio,
que o rio fosse torrente e essa poça, o mar.
Quando a criança era criança,
não sabia que era criança.
Tudo era cheio de vida,
e a vida era uma só.
Quando a criança era criança,
não tinha opinião, não tinha hábitos,
sentava-se de pernas cruzadas, saía correndo,
tinha um redemoinho no cabelo
e não fazia pose para fotos."
In: poema na abertura do filme Asas do Desejo (1987).
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